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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Empecilho pessoal [19/07/09]

fotos do espetaculo [fotografias de Ccilia Alves e Henrique Moura]
fotos do espetaculo [fotografias de Ccilia Alves e Henrique Moura]
fotos do espetaculo [fotografias de Ccilia Alves e Henrique Moura]
fotos do espetaculo [fotografias de Ccilia Alves e Henrique Moura]
fotos do espetaculo [fotografias de Ccilia Alves e Henrique Moura]
fotos do espetaculo [fotografias de Ccilia Alves e Henrique Moura]
fotos do espetaculo [fotografias de Ccilia Alves e Henrique Moura]
fotos do espetaculo [fotografias de Ccilia Alves e Henrique Moura]
fotos do espetaculo [fotografias de Ccilia Alves e Henrique Moura]
fotos do espetaculo [fotografias de Ccilia Alves e Henrique Moura]







empecilho pessoal foi sem duvida uma das melhores apariçoes do grupo sinestesia em publico
comfraternizando um misto de duvida e inposiçao sobre as coisas que se podem e nao se podem, o grupo sinestesia criou uma curvatura contextual simples em torno dos temas abordados, travas e entraves psicologicos, bairras, sentir-se sem estimulos, luta comtra a dor, e uma pequena dose de sarcasmo foram suficiente pra agradar um pequeno publico no TMJP II.
o dia 19/07/09 cm certeza marcou a memoria de cada um dos integrantes do grupo sinestesia.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Empecilhos ...



O que é um empecilho pra você? quais dificuldades você encontra hoje na sua vida ? O que você é capaz de superar? Ou melhor, você é capaz de superar alguma coisa? Quais são os seus limites? O que constitui-se em um obstáculo na sua vida ? Você encara os obstáculos ou desvia deles? A sociedades com todos seus estereotipos representa uma barreira na sua vida? O que voce tem vontade de fazer e que nao faz? Por que nao faz? algo te impede? Voce tem medo? Tem vergonha? Usa algum tipo de mascara? Se comporta como realmente é ou como voce acha que os outros querem que seja?
Muitas perguntas, muitas respostas, inúmeros anseios...
O trabalho que o sinestesia hoje desenvolve tem haver com essas indagações. Um trabalho que intitula-se “Empecilho Pessoal” e que para mim esta sendo interessante destrinchar. To empolgada e eufórica.

Jéssica Carvalho

segunda-feira, 20 de julho de 2009


Hipnotizados sineticamente...
Os sentidos se aguçam, a mente se desequilibra, olhares freneticos, hostis...
Vemos coisas que nem todos são capazes de sentir, nossa criatividade vai muito mais além de um simples caso da vida...coisas que a mente humana não sabe que existe ou que seja capaz...coisas inexplicáveis, casos loucos que, ouvindo dificilmente acreditarás...

Talvez nosso grupo tenha aberto uma porta "Inédita" com esse tema, e quem sabe poderá até ficar na historia...
A Sinestesia...

domingo, 12 de julho de 2009

MOSTRA DE PROCESSO



segunda-feira, 6 de julho de 2009

contato improvisaçao [sinestesia]


saudaçoes caros leitores.
nesse final de semana no último encontro do sinestesia, resolvi propor um forma de improvisaçao nova chamada contato imporvisaçao criada por steve paxton um dos integrantes do judsom dance teather um dos grupos mais bem conceitudos de nova york (responsaveis por uma das maires divulgaçoes do teatro dança contemporaneo). O contato improvisaçao surgiu no final das decadas de 60 e 70 , e tem como finalidade propor uma improvisaçao corpo a corpo entre duas pessoas obedecendo assim uma dinamica fisica de açao e reaçao, força e equilibrio.
no grupo sinestesia o fluxo de exercicios pareceram ser bem absorvidos por todos (rendendo até uma cena no "Empecilho Pessoal") mais deveria ser mais trabalhado para chegar a um aperfeiçoamento mais estetico.
mais com todos os contrastes de contexto sobre contato improvisaçao dos integrnates do grupo, percebi que ha muito a ser evoluido.



Diretor artistico do sinestesia (Henrique Moura)

sexta-feira, 3 de julho de 2009


Sobre a morte de um ídolo

A primeira imagem que me marcou eu nunca vi ao vivo: era uma dança de casal, mas a mulher estava sentada nos ombros do homem. Seria quase uma dança normal de casal, não fosse pelo fato de a mulher estar, conforme a sugestão acima, com sua genitália encaixada exatamente no rosto do homem com quem bailava. Vi esse vídeo há anos - mais de duas décadas, na verdade -, numa tarde ociosa (quando ainda existiam tardes ociosas) que passei o Instituto Goethe, em São Paulo, fuçando no seu acervo de imagens.
A cena seguinte - também marcante - foi no final dos anos 80, no Teatro Municipal do Rio. No meio do espetáculo, logo depois de o intervalo ter sido anunciado, com todas as luzes da platéia acesas, algumas pessoas já saindo para “refrescar”, uma mulher bem magra coloca-se no centro do palco e começa a chorar. Um daqueles choros finos, com sons esparsos que lembram um miado, mas quase inaudíveis, tão imperceptíveis quanto as lágrimas - de verdade - que rolavam pelo seu rosto. O público literalmente não sabia como reagir. Deveriam voltar? Aquilo era parte da ação? O intervalo havia sido cancelado? Ela estava chorando de verdade? Interpretando? Perplexo - como a maioria das pessoas que estavam ali presenciando a cena - fui até o beirada do palco e simplesmente fiquei olhando. Mais um punhado de pessoas ficaram ali sem entender direito o que estava acontecendo, mas todas irreversivelmente abaladas com aquela mulher chorando - e isso, numa apresentação que incluída também uma das imagens mais fortes que já vi na minha vida: um trio (dois homens e uma mulher) que corria pelo cenário de mãos dadas (havia roupas de casamento envolvidas) sempre jogando a pessoa que estava no meio (eles se revezavam) para que ela se espatifasse no chão de terra - sim, terra cobria todo o palco. E tudo ao som de uma marcha nupcial.
Longo hiato… mas em algum lugar dos anos 90 me recordo de ter visto de perto aquela mulher passeando pelo palco cheio de flores (cravos?), tocando um tristíssimo acordeão…
Passam mais alguns anos e, no Brasil mesmo, vi uma mulher cantando num microfone sendo rolada - esse é o termo, rolada - de uma canto ao outro do palco por uma fileira de homens deitados que a sustentavam com seus braços - pequenos gestos que descansavam olhos que já não sabiam no que focar, depois de terem visto uma cena onde dois homens se empurravam sobre uma mesa num perfeito equilíbrio, sem nunca cair; uma mulher entrar em cena vestida de balões vermelhos, que iam sendo estourados pouco a pouco; um vídeo de uma dança de salão africana, que me lembrava as imagens do fotógrafo malinês Malick Sidibé; um barraco numa favela, cheio de gente se espremendo para dançar; e uma fila de casais fazendo uma espécie de serpentina com um passo tão simples que consistia apenas em jogar uma perna para o lado, dar uma reboladinha levantando o quadril oposto e, em seguida, trazer a outra perna junto da primeira. Ou talvez eu esteja misturando dois espetáculos aqui…
A imagem mais recente que ficou registrada na minha memória - num imenso catálogo de gestos e passos que traduzem a própria incapacidade de o ser humano se comunicar (e, por conseguinte, se amar) - é a de uma mulher gigantesca (ou seria um homem vestido com um tomara-que-caia vermelho forte e luvas de cetim?), como que valsando com um homem que era metade de seu tamanho, vestido a rigor, ao som da interpretação do Balanescu Quartet para a música “Das Model”, do Kraftwerk.
Se essas lembranças parecem confusas - e tenho certeza de que o são -, me perdoe. Escrevo sem muitas referências de um lugar distante (Nassau, nas Bahamas), onde acabo de passar por experiências no mínimo curiosas - sobre as quais vou comentar não hoje, mas em breve aqui mesmo - e que ficarão para mim eternamente associadas à notícia que recebi por aqui - a da morte de um grande ídolo: Pina Bausch.

Talvez - e com todo direito - você tenha achado que o post de hoje seria uma continuação da reflexão sobre a morte de Michael Jackson. Desculpe, não é. Primeiro porque a cobertura deste evento que provocou uma comoção mundial começa a entrar numa fase perigosamente mórbida, onde as novidades são poucas e o que se vê é uma regurgitação de factóides que parecem visar sobretudo a exploração da dor dos fãs do cantor. Não - não vou entrar nessa. Segundo, porque a morte de Pina Bausch representa para mim também a perda de um ídolo sim. Conheci o trabalho dessa coreógrafa alemã - que morreu no dia 30 de junho - quando eu mesmo tentava entender o que era a dança, e o que ela significava como representação do que nós somos e como vivemos. Fui transformado pelo que vi, e passei a seguir seus espetáculos pelo mundo - sempre que tinha a oportunidade, claro. Sem falar nas suas esparsas, ainda que inesquecíveis, passagens pelo Brasil.
E tudo que vi foi fundamental para que eu entendesse melhor as pessoas à minha volta - como elas se movimentam, como elas se relacionam, como elas vivem. Foi com Pina Bausch que finalmente compreendi que tudo é movimento, tudo é coreografia, e que nós - animais articulados - raramente percebemos o quanto estamos dançando por toda a vida. Nos inúmeros obituários que li sobre a coreógrafa alemã, não foram poucos os que mencionavam a sua contribuição por ter unido dança e teatro. E cada vez que me deparava com essa observação ficava um pouco incomodado com o clichê. É fácil falar isso sobre o trabalho de Pina - esse é o elogio imediato, automático e, como todo clichê, vazio. O que as pessoas que escreveram isso talvez não tenham percebido é que ela não “juntou” nada… Se Pina “aproximou” teatro da dança, é porque isso era nada mais que um caminho natural. Hoje, por ocasião da sua morte, e reunindo essas minhas lembranças difusas, entendo mais claramente do que nunca que sua mensagem era outra, mais simples ainda: a de que tudo é dança.
Sim, os gestos que ela arrancava de seus bailarinos - em exaustivas sessões de improvisação - eram melancólicos, angustiantes, viscerais (quando não estranhamente ternos). Sim, os diálogos que introduzia entre uma cena e outra eram absurdos, cruéis, mordazes. Sim, seus dançarinos, apesar de treinados à perfeição, tinham corpos que lembravam menos as elegantes figuras de bailarinas e bailarinos clássicos do que as pessoas que estão no mesmo ônibus que você. Sim, nada parecia amarrado nos seus balés, e a sensação do público quando eles terminavam - muitas vezes depois de duas, ou até três horas - era devastadora, e impossível de verbalizar. Mas eram justamente todas essas perturbações que Pina Bausch oferecia que a tornava tão única como coreógrafa. E era na sua arte que ficou claro para mim que tudo é sim uma dança.
Seu “teatro de dança”de Wuppertal - pequena cidade na Alemanha onde trabalhava desde 1973 - não deixava ninguém indiferente. Dos elogios rasgados que sempre recebeu no Brasil - eu mesmo me orgulho de ter tecido alguns deles, na época em que escrevia sobre dança para um jornal - aos quase hilários comentários de alguns grandes nomes da crítica nos Estados Unidos - esses, sempre tão sem pistas sobre o que não seja o movimento pelo movimento… -, era um prazer ver as reações das pessoas aos seus trabalhos. Quase sempre era impossível gostar de tudo em suas montagens, que muitas vezes pareciam mais colagens de momentos inspirados do que uma peça completa. Mas era justamente essa turbulência que ela criava que nos tirava do nosso eixo - não em piruetas mirabolantes em sapatilhas de pontas, mas em tapas na cara e baldes de água voando em cena.
Para quem nunca assistiu nada de Pina - com o perdão da intimidade -, o youtube está cheio de imagens que podem ilustrar um pouco melhor o que estou aqui descrevendo com resultados certamente inferiores aos que a experiência de assistir ao vivo um de seus espetáculos é capaz de evocar. Mesmo assim, para você que nada conhece dela, eu recomendo essa introdução. Agora, depois, de sua morte, quero acreditar que sua companhia vai em frente remontando suas coreografias pelo mundo (seu grupo inclusive deveria retornar ao Brasil no final deste ano - uma performance que, espero, não seja cancelada). E se você tiver a oportunidade de assistir a uma de suas danças, eu rogo para que você não a deixe passar

Entre os vídeos “roubados” na internet e uma promessa de apresentação ao vivo, porém, deixe-me indicar um caminho intermediário para você se conectar com Pina Bausch: pegue o clássico “Fale com ela”, de Pedro Almodóvar, para assistir. Entre os múltiplos prazeres que você sempre encontra ao rever esse filme - Caetano Veloso, aquele filme mudo, as piadas involuntárias de Benigno (Javier Cámara) - estão cenas de uma apresentação de “Café Müller” (com a própria Pina), uma das primeiras coreografias suas que chamaram a atenção do mundo (exatamente a que descrevi no início deste post, que inclui a mulher dançando sentada nos ombros do homem). O diretor espanhol usa “Café Müller” para abrir e para fechar o seu filme. Na abertura, você já recebe o primeiro impacto, que te prepara para todo o labirinto de encontros (e desencontros) do resto do filme. Mas é no final que o trabalho de Pina trabalha de maneira mais sinérgica com o de Almodóvar.
Depois de tudo que vimos acontecer, depois de já termos nos dilacerado com tudo que se passou na tela, lá vem Pina de babydoll arrastando cadeiras pelo palco. A dança acaba, o personagem de Marco Zuluaga reencontra o de Geraldine Chaplin e tentar marcar uma conversa, que, como ele insiste, será simples. E como um gatilho para que as lágrimas da platéia comecem a rolar, Geraldine responde da maneira mais seca possível: “Nada é simples”…
Agora, talvez, sem Pina Bausch - que sabia como ninguém mostrar para nós que nada é mesmo simples -, tudo deve ficar um pouco mais dolorido. Segure-se…Entre os vídeos “roubados” na internet e uma promessa de apresentação ao vivo, porém, deixe-me indicar um caminho intermediário para você se conectar com Pina Bausch: pegue o clássico “Fale com ela”, de Pedro Almodóvar, para assistir. Entre os múltiplos prazeres que você sempre encontra ao rever esse filme - Caetano Veloso, aquele filme mudo, as piadas involuntárias de Benigno (Javier Cámara) - estão cenas de uma apresentação de “Café Müller” (com a própria Pina), uma das primeiras coreografias suas que chamaram a atenção do mundo (exatamente a que descrevi no início deste post, que inclui a mulher dançando sentada nos ombros do homem). O diretor espanhol usa “Café Müller” para abrir e para fechar o seu filme. Na abertura, você já recebe o primeiro impacto, que te prepara para todo o labirinto de encontros (e desencontros) do resto do filme. Mas é no final que o trabalho de Pina trabalha de maneira mais sinérgica com o de Almodóvar.
Depois de tudo que vimos acontecer, depois de já termos nos dilacerado com tudo que se passou na tela, lá vem Pina de babydoll arrastando cadeiras pelo palco. A dança acaba, o personagem de Marco Zuluaga reencontra o de Geraldine Chaplin e tentar marcar uma conversa, que, como ele insiste, será simples. E como um gatilho para que as lágrimas da platéia comecem a rolar, Geraldine responde da maneira mais seca possível: “Nada é simples”…
Agora, talvez, sem Pina Bausch - que sabia como ninguém mostrar para nós que nada é mesmo simples -, tudo deve ficar um pouco mais dolorido. Segure-se…
Entre os vídeos “roubados” na internet e uma promessa de apresentação ao vivo, porém, deixe-me indicar um caminho intermediário para você se conectar com Pina Bausch: pegue o clássico “Fale com ela”, de Pedro Almodóvar, para assistir. Entre os múltiplos prazeres que você sempre encontra ao rever esse filme - Caetano Veloso, aquele filme mudo, as piadas involuntárias de Benigno (Javier Cámara) - estão cenas de uma apresentação de “Café Müller” (com a própria Pina), uma das primeiras coreografias suas que chamaram a atenção do mundo (exatamente a que descrevi no início deste post, que inclui a mulher dançando sentada nos ombros do homem). O diretor espanhol usa “Café Müller” para abrir e para fechar o seu filme. Na abertura, você já recebe o primeiro impacto, que te prepara para todo o labirinto de encontros (e desencontros) do resto do filme. Mas é no final que o trabalho de Pina trabalha de maneira mais sinérgica com o de Almodóvar.
Depois de tudo que vimos acontecer, depois de já termos nos dilacerado com tudo que se passou na tela, lá vem Pina de babydoll arrastando cadeiras pelo palco. A dança acaba, o personagem de Marco Zuluaga reencontra o de Geraldine Chaplin e tentar marcar uma conversa, que, como ele insiste, será simples. E como um gatilho para que as lágrimas da platéia comecem a rolar, Geraldine responde da maneira mais seca possível: “Nada é simples”…
Agora, talvez, sem Pina Bausch - que sabia como ninguém mostrar para nós que nada é mesmo simples -, tudo deve ficar um pouco mais dolorido. Segure-se…Entre os vídeos “roubados” na internet e uma promessa de apresentação ao vivo, porém, deixe-me indicar um caminho intermediário para você se conectar com Pina Bausch: pegue o clássico “Fale com ela”, de Pedro Almodóvar, para assistir. Entre os múltiplos prazeres que você sempre encontra ao rever esse filme - Caetano Veloso, aquele filme mudo, as piadas involuntárias de Benigno (Javier Cámara) - estão cenas de uma apresentação de “Café Müller” (com a própria Pina), uma das primeiras coreografias suas que chamaram a atenção do mundo (exatamente a que descrevi no início deste post, que inclui a mulher dançando sentada nos ombros do homem). O diretor espanhol usa “Café Müller” para abrir e para fechar o seu filme. Na abertura, você já recebe o primeiro impacto, que te prepara para todo o labirinto de encontros (e desencontros) do resto do filme. Mas é no final que o trabalho de Pina trabalha de maneira mais sinérgica com o de Almodóvar.
Depois de tudo que vimos acontecer, depois de já termos nos dilacerado com tudo que se passou na tela, lá vem Pina de babydoll arrastando cadeiras pelo palco. A dança acaba, o personagem de Marco Zuluaga reencontra o de Geraldine Chaplin e tentar marcar uma conversa, que, como ele insiste, será simples. E como um gatilho para que as lágrimas da platéia comecem a rolar, Geraldine responde da maneira mais seca possível: “Nada é simples”…
Agora, talvez, sem Pina Bausch - que sabia como ninguém mostrar para nós que nada é mesmo simples -, tudo deve ficar um pouco mais dolorido. Segure-se…
Entre os vídeos “roubados” na internet e uma promessa de apresentação ao vivo, porém, deixe-me indicar um caminho intermediário para você se conectar com Pina Bausch: pegue o clássico “Fale com ela”, de Pedro Almodóvar, para assistir. Entre os múltiplos prazeres que você sempre encontra ao rever esse filme - Caetano Veloso, aquele filme mudo, as piadas involuntárias de Benigno (Javier Cámara) - estão cenas de uma apresentação de “Café Müller” (com a própria Pina), uma das primeiras coreografias suas que chamaram a atenção do mundo (exatamente a que descrevi no início deste post, que inclui a mulher dançando sentada nos ombros do homem). O diretor espanhol usa “Café Müller” para abrir e para fechar o seu filme. Na abertura, você já recebe o primeiro impacto, que te prepara para todo o labirinto de encontros (e desencontros) do resto do filme. Mas é no final que o trabalho de Pina trabalha de maneira mais sinérgica com o de Almodóvar.
Depois de tudo que vimos acontecer, depois de já termos nos dilacerado com tudo que se passou na tela, lá vem Pina de babydoll arrastando cadeiras pelo palco. A dança acaba, o personagem de Marco Zuluaga reencontra o de Geraldine Chaplin e tentar marcar uma conversa, que, como ele insiste, será simples. E como um gatilho para que as lágrimas da platéia comecem a rolar, Geraldine responde da maneira mais seca possível: “Nada é simples”…


"Agora, talvez, sem Pina Bausch - que sabia como ninguém mostrar para nós que nada é mesmo simples -, tudo deve ficar um pouco mais dolorido. Segure-se…"

post wanderson Aàker
Essa foram as palavras de zeca camargo sobre pina bausch

quarta-feira, 1 de julho de 2009

criado noticia (Autor: Henrique Moura)


fucsia descontagiante
doce sorriso e o cheiro de albani na vranda me faz lembrar da cor dos teus olhos escarlate de neblina e raiva, procurando desfogar tudo enquanto nao se apega nem se vé, desnaturo cada palavra restante e finjo coletar passos.
freio de calma e flexes que fazem borboletas esvoarçarem meu papel ingenuo, poupu-me cada hor alivre e arduo caus inferno.
nao adianta querer esconder a força a forca a diversidade de cores o 8 paranormal, infligente em gente , cala-te manda pra fora esse silencio.
descuidar de cada passo, infiltrar cada sessao de filmes opacos e sem sintilantes fusos.
recordo-me e fujo dos gritos dali vindos.
[vicios]
recordo-me e fujo dos gritos dali vindos.²
[simples]
recordo-me e fujo dos gritos dali vindos.³
[vicios]



in-provisar!


O trabalho do sinestesia é bem marcado por um linguagem diferente, irreverente e até de certa forma causadora de certos rumores a cerca do nome do grupo.
nos ultimos dias de trabalho com o pessoal, vim percebendo que os animos andavam um pouco calmos de mais (calmos a ponto de se tornarem monotonos) dai resovi por essa galera pra fritar, isso nao me exclui (rs), propondo entao um trabalho que nos testasse como interpretes e criadores e acima de tudo inprovisadores, e oque eu quero dizer com isso? em fim porpus a todos (em especial a wanderson aàker, jessica carvalho, cicilia moura) um espetaculo de inproviso aberto ao publico, mais com algumas peculiaridades como por exenplo a nao utilizaçao de iluminaçao cenica que é a iluminaçao especifica pra palco, e a utilizaçao de algums ou mais objetos nas inprovisações. o espeteculo inprovisado se dara dia 19/07/08 no teatro JP II(av.joaquin nelson, bairro dirceuarcoverde proximo a caixa d'agua) sera aberto ao publico com entrada franca, apartir das 16:00 hr.


Henrique moura.